Como foi o Mercado Financeiro em 17 de Maio de 2025.
- Márcio Silva

- 18 de jun.
- 2 min de leitura
No fechamento do pregão de terça‑feira, 17 de junho de 2025, o cenário foi marcado por uma leve queda nos mercados brasileiros, com aumento da aversão ao risco. Eis os principais destaques:
Índice Ibovespa
Fechamento: 138.840 pontos, recuando 0,30% em relação à segunda‑feira
.
Máximas e mínimas do dia: oscilou entre 139.496,64 e 138.293,11 pontos, volume acima de R$ 22,9 bilhões.
Desempenho no mês: leve alta acumulada de cerca de 1,3% em junho; no ano, +15,4%.
Câmbio: Dólar comercial (à vista)
Cotação: encerrou em alta, entre R$ 5,49 a R$ 5,50 (variação de +0,10% a +0,20%).
Fatores que influenciaram o fechamento
Aversão global ao risco: receios de que os EUA possam entrar em conflito com Irã e Israel pesaram sobre ativos emergentes.
Cenário local de juros: mercado em compasso de espera à véspera da decisão do Copom; dúvida entre manutenção em 14,75% ou ajuste para 15%.
Destaques entre ações
Usiminas (USIM5): queda acentuada, cerca de –6,9%.
Petrobras (PETR3): valorização significativa de aproximadamente +2,95%.
Próximos movimentos
Política monetária: atenção ao Copom, cujas decisões na “Super Quarta” (18/06) definirão se a Selic permanecerá em 14,75% ou será elevada para 15%.
Cenário externo: tensão geopolítica no Oriente Médio deverá continuar influenciando a percepção de risco.
No fechamento de 17/06/2025, o Ibovespa recuou levemente, em linha com a cautela global, enquanto o dólar subiu moderadamente. Os investidores ficaram de olho na decisão de juros local e no desenvolvimento das tensões internacionais — elementos que continuam moldando o humor do mercado.
No mundo:
Desempenho dos principais índices dos EUA
S&P 500 caiu 0,8%, fechando em 5.982,72 pontos.
Dow Jones recuou 0,7%, para 42.215,80.
Nasdaq Composite recuou 0,9%, encerrando em 19.521,09.
Russell 2000 (small caps) teve queda de 1%, a 2.101,06 pontos.
Influências macroeconômicas e geopolíticas
Alta do petróleo: expectativas de interrupções no Estreito de Hormuz impulsionaram o WTI em cerca de 4–5%, para quase US$ 75,30 o barril .
Sentimento “risk-off”: tensão entre Israel e Irã gerou fuga para ativos seguros — dólar, Treasuries e ouro subiram, enquanto ações perderam terreno globalmente .
Indicadores fracos: dados de varejo e produção industrial dos EUA vieram abaixo do esperado, reforçando temores de desaquecimento econômico.
BCs atentos: o Fed mantém decisão de política monetária para esta semana; o BoJ manteve juros e sinalizou redução mais lenta das compras de ativos.
Cenário global
Europa: STOXX 600 recuou cerca de 0,7%, com FTSE 100 –0,35% e DAX –0,9%. Bancos e indústria entre os mais pressionados, enquanto energia teve leve alta.
Ásia: Nikkei subiu 0,59% para ~38.537 pontos, estimulados por iene mais forte e dados de manufatura; Hang Seng caiu 0,34%, com pressão de tensão global e fraqueza econômica chinesa.
O fechamento de 17/jun/2025 foi marcado por grande cautela global: tensões no Oriente Médio dispararam os preços de energia e reforçaram o apetite por ativos seguros, enquanto dados econômicos frágeis nos EUA reforçaram preocupações de crescimento. Espera-se volatilidade elevada nos próximos dias — especialmente em função da decisão do Fed e do desenrolar do conflito.




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